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Dietas da Moda - Cuidado!


O carnaval vai se aproximando e a procura por dietas milagrosas, que prometem perda de peso rápida, aumenta consideravelmente.


Hoje em dia, muitas pessoas procuram seguir uma dieta de emagrecimento porque desejam uma aparência mais atraente. E esse apelo tem aumentado a veiculação de dietas impróprias e inadequadas do ponto de vista nutricional.


Existe uma vasta opção destas dietas, mas os especialistas alertam para seus perigosos. Dietas que prometem grande perda de peso são muito restritivas, deixando o organismo deficiente de algum nutriente importante.


O fato de as dietas terem regras muito específicas a serem seguidas também é um problema, segundo especialistas. “O grande problema de dietas muito restritivas ou que obrigam a seguir um plano alimentar muito específico é que não se aprende com elas. Quando termina, a pessoa volta a fazer o que fazia antes e engorda de novo”, diz Bruno Halpern, endocrinologista.

Vejamos as quatro dietas mais procuradas:


- Dieta do Paleolítico: uma das mais procuradas, para segui-la, limite-se a comer como um homem das cavernas, eliminando alimentos industrializados, laticínios, legumes e grãos (que só passaram a ser cultivados em uma época posterior ao Paleolítico). Os defensores acreditam que ela proporciona um estilo de vida mais saudável.

Há estudos que demonstram um efeito positivo da dieta das cavernas para a saúde, como proporcionar controle glicêmico e combater riscos cardiovasculares em pacientes com diabetes.

Por outro lado, a ciência não corrobora a tese de que nosso organismo não é feito para digerir os alimentos modernos. E segundo alguns especialistas: “Não é porque se comia assim no Paleolítico que significa que é bom. A expectativa de vida na época era de 30 anos”.

Outro problema apontado pelos médicos é o fato de a dieta não ser sustentável para a maioria das pessoas, pois seria muito difícil e caro obter 100% dos alimentos de origem natural, sem qualquer processo de industrialização.


- Dietas de restrição de carboidrato: Atkins e Dukan: Tanto a dieta Atkins como a dieta Dukan, baseiam-se em uma alimentação com pouco carboidrato e quantidades quase ilimitadas de proteína.

De acordo com uma revisão sistemática de 17 estudos publicada pela revista “Plos One” em 2013, dietas de baixo consumo de carboidrato foram associadas com um risco “significantemente maior” de mortalidade por todas as causas. Os pesquisadores observam que esse tipo de dieta tende a resultar em um consumo menor de fibras e frutas e um consumo maior de proteína animal e gordura saturada, o que contribui para o aumento do risco cardiovascular.

Quem adota essa alimentação, segundo o médico, deve ter acompanhamento médico e fazer exames regulares para avaliar possíveis alterações devido ao excesso de proteína, como nos níveis de colesterol e ácido úrico.

Outro possível efeito colateral é o mau humor. Isso porque a falta de carboidrato afeta a produção de serotonina, que promove bem-estar e tranquilidade.


- Dieta mediterrânea: Uma das dietas mais bem cotadas entre os médicos é a mediterrânea. Isso porque ela tem benefícios cardiovasculares cientificamente comprovados. Um estudo publicado em 2013 pela revista “New England Journal of Medicine” concluiu que, entre pessoas com risco cardiovascular alto, a adoção da alimentação mediterrânea pode reduzir em até 30% o risco de infarto, AVC e morte por doenças cardíacas.

Essa dieta é baseada no consumo de frutas, vegetais, grãos integrais, castanhas, legumes e azeite. “É uma dieta com pouco açúcar refinado e uma alta ingesta de peixe. Tudo regado a azeite de oliva, que é praticamente o único óleo que utilizam, que favorece o aumento do colesterol bom. É uma dieta muito recomendada”, diz o nutrólogo Ribas Filho

Segundo Halpern, a dieta mediterrânea pode ser considerada uma reeducação alimentar propriamente dita, que não tem como foco o emagrecimento, mas o consumo de alimentos que fazem bem para a saúde.


Dieta sem glúten: A dieta sem glúten tem se tornado cada vez mais popular entre pessoas que querem emagrecer. Apesar de os defensores dessa dieta considerarem o glúten um vilão, especialistas dizem que só quem deve eliminá-lo do cardápio é quem tem a doença celíaca.

Nessas pessoas, alimentos com glúten – tudo que é feito com farinha de trigo, aveia, centeio e cevada – provocam uma inflamação no intestino delgado que leva a dores abdominais e diarreia, entre outras consequências nocivas.

Especialistas dizem que não há evidências científicas de que eliminar o glúten possa trazer qualquer benefício a quem não tem intolerância ou sensibilidade ao glúten. E o fato de que muitas pessoas emagrecem ao adotar esse regime deve-se ao fato de que a maioria dos alimentos cotidianos tem glúten. Por isso, a pessoa acaba fazendo uma dieta com menos calorias.


Estas são apenas alguns exemplos das famosas dietas da moda, apesar de emagrecerem todas trazem consequências ruins, então fique atenta. E se seu objetivo é perda de peso duradoura procure um nutricionista e faça uma redução alimentar.


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